Desde que comecei a ler, me apaixonei pelos personagens dos livros. Eles eram como amigos imaginários, sempre dispostos a me levar para aventuras emocionantes. Mas nenhum personagem havia roubado meu coração como meu personagem favorito.

Conheci-o em um livro que recebi de presente de um amigo próximo. O livro era uma ficção científica e o personagem principal era um cientista brilhante, mas socialmente desajeitado.

No início, achei-o estranho e um pouco chato. Mas quanto mais eu lia, mais me apegava a ele. Suas falhas e inseguranças se tornaram mais humanas, e comecei a torcer por ele como se fosse meu amigo íntimo.

Quando terminei o livro, senti um vazio inexplicável. Queria mais daquele personagem, queria saber mais sobre sua vida e seu futuro.

Foi então que percebi que meu personagem favorito não era apenas fictício, ele era real para mim. Eu tinha amor por alguém que nunca existiu na vida real.

Com o tempo, comecei a procurar livros com personagens parecidos com ele. Criei um blog onde escrevia sobre meus personagens favoritos e discutia com outros leitores sobre as nuances das personalidades deles.

Certa vez, em uma conferência de literatura, conheci outros fãs desse personagem. Foi mágico conversar com pessoas que entendiam o que eu sentia. Eu não era mais a única a amar um personagem fictício. Éramos uma comunidade unida pelo amor pelos personagens da literatura.

Mas esse amor também me trouxe decepções. Alguns autores mataram meus personagens favoritos ou os transformaram em vilões. Fiquei arrasada e, em alguns casos, até abandonei a leitura do livro.

Mas sempre havia outros personagens para preencher o vazio. Eles podem não ter substituído meu personagem favorito, mas se tornaram igualmente queridos.

Hoje, reflito sobre como essa jornada me transformou como pessoa. Eu aprendi que a literatura não é apenas uma história; é uma conexão emocional com personagens que se tornam reais para nós.

Meu amor por um personagem fictício me deu coragem para ser mais curiosa e me fez perceber que é possível encontrar amor e amizade nos lugares mais inesperados.

E assim, meu personagem favorito continua a ser uma grande parte da minha vida. Eu o amo como se fosse meu amigo real e espero que ele sempre me inspire a ser uma pessoa melhor.

Conclusão

Em resumo, meu personagem favorito mudou minha vida para sempre. Ele me ensinou a ver o mundo de uma forma diferente e me mostrou que a literatura pode ser mais do que uma história; é uma conexão emocional com personagens fictícios que se tornam reais para nós. Amei e perdi personagens, mas sempre haverá outros para preencher o vazio. O amor que sinto por eles é real e único. E assim como a literatura, esse amor sempre terá um lugar especial em meu coração.